Como aumentar o interesse em estaduais
Recriar as copas regionais
A copa do Nordeste é um sucesso de público. O Rio São Paulo, apesar de ser considerado sempre um torneio amistoso, sempre atraiu bastante público. A primeira liga teve um bom público em seu primeiro ano. Foi consideravelmente maior do que os estaduais e teve jogos televisionados. Por que não fazer esses campeonatos regionais e ter os estaduais como uma seletiva? Uma tentativa disso aconteceu em 2002, que fez com que muitos comemorassem muito o título do Corinthians naquele ano. Muito mais do que a do São Paulo em 2001. O Rio-São Paulo de 1998 teve uma média de público próxima a do Brasileiro do mesmo ano, então não se pode dizer que o público não gosta desse campeonato. Além disso, não seria melhor uma pré temporada entre os oito grandes de São Paulo e Rio?
Criação da série E
Muitos países tem suas divisões inferiores regionalizadas. Os campeonatos estaduais poderiam ser a série E. Muitos alegam que seria relativamente bom para os pequenos, porque eles teriam mais oportunidades de ganhar títulos. Porém poderia fazer com que os estaduais praticamente morressem, porque diminuiria muito os clássicos. E, se um time subir de divisão, no ano seguinte o campeonato teria menos valor ainda, pois o nível técnico diminuiria, além de minimizar a possibilidade de uma rivalidade estadual surgir e de impedir um bicampeonato. Hoje os estaduais já são a base para se definir os classificados para a série D. Uma solução para permitir o bicampeonato seria os clubes já em séries superiores entrarem na reta final. Ou os jogos valerem para duas competições diferentes. Isso já ocorreu na primeira edição do Torneio Rio-São Paulo e em algumas vezes pela Supercopa e Copa Mercosul. A criação de uma série E poderia até permitir que séries inferiores pudessem ser semi-amadores ou amadores.
Fazer os grandes entrar na reta final
Uma solução que auxilia a todos. Os pequenos poderiam ter uma competição pelo ano todo e os grandes poderiam ter uma melhor pré-temporada. Também permitiria a criação das copas regionais. Por exemplo, se o campeão do Rio-São Paulo entrasse nas semifinais do paulista e carioca haveria apenas uma chance em quatro de um dos grandes ser campeão. Em 1999 os quatro campeões mineiros da época ainda em atividade, Cruzeiro, Atlético, Villa Nova e América jogaram primeiro um campeonato entre si depois indo para o campeonato mineiro. Porém há a dificuldade com o público. Em grande parte é com a visita dos times grandes à suas cidades que times pequenos se mantém, pois ficam com as receitas e bilheteria. Uma solução seria dividir melhor a receita dos outros jogos. Uma solução parecida com essa seria fazer os clubes maiores entrarem no campeonato obrigatoriamente com seus jogadores sub-20 ou com aqueles que não foram inscritos no Brasileiro ou Libertadores. Algo que já foi ventilado em outras ocasiões.
Diminuir as datas |
| Esse título ainda hoje é considerado mais importante que o Brasileiro do mesmo ano. |
Menos datas, permitindo uma melhor pré-temporada. Os times grandes poderiam com isso pode ir mais longe nos outros campeonatos. Também haveria menos oportunidades de dispersar a atenção dos torcedores, por haver menor concorrência de outras competições. Essa era a ideia do torneio início, que ocorreu em várias ocasiões no século passado. Ele acabava em um dia, com jogos mais curtos, valendo taça. E foi por muito tempo o trunfo da Copinha. Mas, o calendário nacional inchou e ela acaba tendo já competições adultas em andamento.
Mudança de datas
Se ele durasse o ano todo os times menores teriam renda durante todo o ano. Se o brasileiro já dura de maio a dezembro, bastaria fazer ele começar mais cedo, assim os dois poderiam se mesclar. Porém, isso poderia minimizar o interesse nos estaduais, mas significaria muito para os pequenos, que teriam jogos o ano todo. Se ainda houvesse jogos em Datas Fifa, os grandes não perderiam seus jogadores durante o campeonato brasileiro. E facilitaria a situação para times pequenos. Algo que talvez tivesse mais resultados, colocar os campeonatos no final do ano. Seria mais uma competição para arrumar o time para o ano seguinte, uma chance de quem não ganhou nenhum título ter uma alegria, e sem a concorrência da final do estadual com o começo do Brasileirão, as notícias do futebol não seriam divididas.
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