Almanaque Esportivo

Que o Messi não tem na seleção os mesmos resultados que tem no Barcelona é algo que não se pode discordar. Apesar disso, ele não é o único jogador nessa situação. Seria falta de disposição, certo medo, ou alguma outra coisa? Não render na seleção o mesmo que no clube é algo natural. São jogadores diferentes, esquema tático diferente e um grupo com muito menos tempo jogando junto, ainda mais no caso das seleções da América do Sul. Quando a Espanha foi campeã em 2010, tinha 20 dos 23 jogadores na Espanha. Os três de fora ainda jogavam no mesmo clube, Liverpool. Oito dos titulares eram do Barcelona. Em 2014 havia sete titulares da Alemanha no Bayern de Munique. Apenas 6 dos vinte e três convocados não jogavam no país. No caso argentino, três atuavam no país, com jogadores de 19 times diferentes. Considerando-se que o máximo possível é 23, realmente surpreendente o número. Foram muito jogadores, com muitos esquemas táticos e companheiros de equipe diferentes tentando se ajustar a

Muitos jogadores tem jogar a Copa do Mundo como um grande sonho. Evidentemente muitos não tiveram a chance. Alguns deles mereciam. Vamos falar sobre os brasileiros que mereciam ir e não foram, os injustiçados. Alex- Copa de 2006 Com 48 jogos e 12 gols, é o jogador quem mais esteve na Seleção sem jogar uma Copa do Mundo. Em parte da sua carreira carregou o apelido de Alexotan. Era um trocadilho com um remédio para dormir, por sua fama de desaparecer em campo, com grandes atuações e outras nem tanto. Participou da Seleção entre 98 e 2005, sendo campeão da Copa América de 99 e 2004. Na segunda foi capitão. Disputou a Olimpíada de 2000. Passou seus melhores anos na Turquia, onde há uma estátua dele. Naquela época jogadores do Leste Europeu eram muito esquecidos. Com isso perdemos um grande jogador para nossas Copas. Ao contrário do que tantos afirmam, a Copa dele deveria ser a de 2006, não 2002. Teve todas as chances de se destacar em 2002, mas não se saiu melhor do que Djalminha, Zi

O Campeonato Alemão não tem graça, sempre é o Bayern que ganha. Pra que vou assistir o espanhol, que tem só dois times? O Golden State acabou com a graça da NBA. Ninguém ultrapassa ninguém. A fórmula um tá chata com a Mercedes e o Hamilton. Provavelmente já ouviu algum comentário assim. Quando não sabemos quem vai vencer ficamos muito mais interessados nos jogos. Porém, um equilíbrio absoluto além de impossível seria também desagradável. Se o nível dos times fosse sempre o mesmo o fato de um jogo ser no estádio de um ou de outro já criaria um grande desequilíbrio, por algo que não nos agrada ver pela televisão, a torcida e até juízes, já que muitos estudos comprovam que juízes tendem a ser tendenciosos com a equipe que está em casa. Michael Jordan em sua jogada mais característica, a enterrada. Fonte da imagem:https:www.amazon.comMichael-Jordan-Basketball-Poster-PrintdpB00MZZXY2O A ESPN divulgou que os jogos um e cinco das finais da NBA desse ano foram a maior audiência

Messi e Cristiano Ronaldo já tem seis bolas de ouro. Pelé segundo a revisão histórica da revista France Footbal teria sete(confirmar). De modo geral não se imaginava que Neymar chegasse a esse nível. Mas, Ronaldo, Ronaldinho, Romário, Kaká e Rivaldo já foram ganharam the Best, o prêmio de melhor do mundo da Fifa, assim como Figo e Gerge Weah. Nedved e Michael Owen já ganharam o prêmio de melhor jogador na Europa, a Bola de Ouro. O que impede Neymar de chegar nesse nível? O auge físico e técnico de um jogador é entre os 27 e 30 anos. Evidentemente pode haver exceções, como foi o caso do Pelé, que teve sua melhor fase entre 17 e 21, mas teve duas quedas bruscas de rendimento, uma próxima dos 25 anos e outra próxima dos 30, conforme é refletido pelo número e média de gols por jogo. Com 27 anos já, Neymar terá 28 anos na próxima eleição, e após essa idade venceram o prêmio Figo, Modric, Cannavaro e Matthaus. Com exceção de Figo, todos logo após uma copa do mundo, indo para a final e send

Wolverhampton campeão do mundo? Sim, essa foi a manchete em vários jornais de 1954, na Inglaterra. A seleção húngara passou seis anos com apenas uma derrota, entre 1950 e 1956, justamente a final da Copa do Mundo de 54. A Inglaterra se recusou a participar das 3 primeiras copas, porque já se sabia que os melhores do mundo eram eles. Então, sempre que uma equipe queria mostrar sua qualidade ia até Londres, no estádio de Wembley, e os ingleses mostravam que o desafiante não era tudo aquilo que achava que era. Mas não foi o que aconteceu em 1953. A Hungria fez 6x3, na primeira vez que os ingleses perderam em casa, em mais de 70 anos, para equipes fora do Reino Unido. Na revanche, na Hungria, nova derrota inglesa, por 7 a 1. Honved, base dessa seleção, passou a ser chamado de melhor time do mundo.  Wolverhampton, campeão inglês de 54, fez questão de enfrentar duas equipes na sua turnê de comemoração. O Spartak Moscou, bicampeão soviético, e o Honved. Venceu os dois. E os Wolves passara