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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Kobe Bryant. Por que ele foi tão importante para o Basquete? Por que é lembrado até por outros esportes?

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Quarto maior pontuador da NBA,  com 33643 pontos. Porém, é o maior cestinha do time com maior torcida de basquete no mundo. 5 títulos, também recorde do Lakers. Duas vezes melhor jogador das finais e uma da temporada regular, o que para muitos é uma injustiça, já que foi indiscutivelmente o melhor jogador de basquete pós Michael Jordan e pré LeBron James. Uma demonstração disso é que foi eleito onze vezes para o NBA first team, segundo no total. Nove vezes eleito para o time defensivo, e dezoito vezes seguidas para o jogo das estrelas (All Star), dois recordes. 4 MVP do All Star e 15 vezes como titular, mais recordes. Poderia até ser mais, porém em 99 foi cancelado por conta de uma greve dos jogadores. Seu grande exemplo era evidentemente Michael Jordan. Tinham a mesma altura, jogavam na mesma posição e suas jogadas eram muito parecidas. Eram ala-armador, também chamado de arremessador, ou posição 2. Gostavam da meia distância, entre um e três metros de distância da cesta, mas s

Grandes equipes dos Estaduais: O Palmeiras dos 100 gols

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Muitos grandes times foram criados nos campeonatos estaduais. Ficando apenas entre os do campeonato paulista, que começa essa semana, tivemos algumas versões do Santos: algumas edições do time de Pelé e um ataque que fez 100 gols em apenas 16 jogos. Tivemos o Corinthians da Democracia Corithiana, o do IV Centenário e o que acabou com o jejum. No caso do São Paulo tivemos o grande time de Leônidas da Silva e o campeonato em que a moeda caiu em pé e os Menudos do Morumbi. Mas falaremos hoje do Palmeiras de 96, um dos últimos grandes times que ganharam apenas o estadual. Na estreia do Campeonato Paulista, 6 a 1 contra a Ferroviária. Depois, 7 a 1 no Novorizontino e 3 a 0 no Mogi Mirim. O empate com o União São João fez muitos acharem que não o Palmeiras não tinha toda aquela força. 3 vitórias na sequência, sendo um contra o São Paulo e depois a forte Portuguesa (que seria vice do Brasileiro naquele ano). Mas em 13 de março o melhor resultado do ano,  o 8 a 0 no Botafogo em Ribeirão Preto

Seleção de 82. Brasil 2 X 3 Itália. Como o Brasil jogava? Como o futebol mudou? Por que perdemos?

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Ganhar como em 94 ou perder como em 82. Incontáveis programas de televisão, revistas e jornais já fizeram essa pergunta. Para muitos foi o melhor time que já tivemos desde 1970 e foi em 82 que foi definido mundialmente que o futebol-força seria superior ao futebol-arte. Isso tudo está certo? Perdemos mesmo para um time que tinha apenas força? A Itália tinha um ótimo goleiro, Zoff . Paolo Rossi jogou todo o talento que não gastou nos dois anos em que esteve suspenso justo naquele jogo. Gentile marcou espetacularmente Zico, Cabrini tinha um fôlego fantástico e marcava e apoiava muito bem. Muitos tomam Scirea como exemplo de líbero, posição bem fora de moda hoje. No gol o Brasil tinha Waldir Peres. Carlos, reserva, era mais regular. Apesar de ser claramente o melhor goleiro do Brasil a birra do Telê com Leão foi o bastante pra ele ficar por aqui mesmo. E já começamos na desvantagem. Na defesa havia Leandro, um lateral direito ambidestro. Técnica fora do comum, extremamente habilidos

Seleção de 70. Assistindo a final nos dias de hoje

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Para muitos, a melhor equipe de futebol que já houve, vencendo todos os jogos da Copa do Mundo. A seleção de 70 venceu também todos os jogos das Eliminatórias, o que foi o único caso até hoje. O futebol mudou muito de 1970 para cá? Como foi o jogo? A mudança de jogo é brutal. A velocidade e marcação são completamente diferentes. Os espaços fornecidos eram muito maiores e a marcação só ficava mais forte já próximo à intermediária. Os jogadores não eram tão mais lentos, mas o jogo era menos vertical do que o de hoje, especialmente comparado ao jogo europeu atual. Os laterais atacavam muito menos e muitos jogadores não voltavam para marcar. A mudança de posicionamento era muito mais rara. A distância percorrida por jogador era de 8 quilômetros, contra 13 de Copa de 2010, com 12,5 km/h de média, contra 15. Pode ver o jogo clicando aqui , para o primeiro tempo e aqui para o segundo tempo. Escalação. Facchetti porém estava muito mais adiantado, na linha do meio campo, enquanto Mazzo

Por que quenianos ganham maratonas e jamaicanos os 100 metros rasos?

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Basicamente genética e cultura. Vamos ver mais dos dois motivos abaixo. Evidentemente, outros países tem grandes resultados nessas provas. Etíopes se saem igualmente bem em maratonas, um italiano venceu os 100 metros rasos nas últimas olimpíadas e para muitos o americano Carl Lewis foi o melhor atleta que já existiu. Porém, jamaicanos e quenianos não ganharam essa fama a toa. Genética. Há basicamente dois tipos de fibras musculares, uma delas fornece velocidade e outra resistência física. Jamaicanos e quenianos tem grandes quantidades em um desses tipos. No caso jamaicano, 75% da população como um todo tem potencial para ser um atleta de alto nível, por possuir um gene específico que aumenta a explosão muscular e ter essas fibras musculares de contração rápida, a que fornece velocidade. Nos 100 metros a questão genética é muito relevante. Um corredor usualmente não ganha mais do que 6% de performance em sua carreira toda; o que leva muitos treinadores a dizerem que não se formam corr