Almanaque Esportivo

Ayrton se ofereceu de graça para a Williams de outro planeta? Verdade, mas quando foi contratado recebeu salários. Ironicamente quando teve a chance não eram mais o supercarro de antes. A suspensão ativa e controle de tração espetaculares mascaravam um carro difícil de guiar. Piorando sua situação, as outras equipes melhoraram muito em comparação a 92 e 93, quando recordes foram batidos por Mansel e Prost. Tanto que existe a suspeita de a real causa da morte de Senna ser a instabilidade do carro. Os pneus estavam frios e o carro mais baixo que o usual pouco antes da batida, o que dificultaria o caso a se manter na pista. Foi o melhor piloto de chuvas que já houve? Verdade, ganhou 13 em 20. Este foi a maior porcentagem entre aqueles que disputaram mais de cinco corridas com chuva. E talvez o melhor em pista de ruas. Teve também a que foi considerada a melhor primeira volta da história da Fórmula Um. Foi um dia de chuva em Donington Park Ayrton Senna era gay?  Não. Apenas era muit

Patriotismo, talento bruto, ausência  de ídolos no período, escassez de títulos na seleção e um grande rival e vilão. Em talento bruto Senna estava muito acima da média e com toda a certeza foi o maior velocista que já houve na Fórmula Um. Possui o recorde de percentual de poles e quando se aposentou tinha o recorde de mais poles. É da natureza brasileira valorizar mais um Ronaldinho Gaúcho, com um talento quase sem treinos do que Cristiano Ronaldo, que é praticamente obsessivo. Não que Ayrton não treinasse, era extremamente esforçado. Mas, na comparação com Prost e Piquet, se notava que Senna corria muito menos com a cabeça. Prost venceria por meio milésimo de segundo de diferença se pudesse e Piquet se preocupava muito mais com o arranjo do carro do que com a técnica de corrida. Já Ayrton Senna apenas pensava em correr. Também era muito melhor na chuva e ganhou corridas com carros em péssimas condições. Em várias ocasiões se esforçou pra mostrar que era muito superior aos concorren

A Conmebol pretende voltar a fazer a Supercopa como meio de classificação para o novo mundial de clubes da Fifa. Como foi a competição dos anos 90? E os outros torneios extintos dela? Até 1999 entravam dois times por país na Libertadores, além do campeão do torneio anterior. Com isso muitos times grandes deixavam de participar. A Supercopa era a forma dessas equipes terem uma competição internacional com grandes jogos. Foi considerada uma competição importante, porém havia a queixa justamente por seu critério de classificação. Afinal, alguns times jogaram enquanto estavam na segunda divisão, como Racing e Grêmio. Mas o Palmeiras, com um grande time na década de 90, não participou. A valorização do torneio variava muito de time para time. Alguns consideravam espetacular e tinha grandes públicos, como o Cruzeiro com média de mais de setenta mil em alguns campeonatos, enquanto o Santos teve muitos jogos com menos de mil pagantes. Todas as finais envolvendo brasileiros foram muito valori

O Flamengo. Foram 127 jogadores para jogos oficiais (contra outras seleções) e 131 no total.O jogador a ir para a Seleção por mais equipes diferentes foi Márcio Santos, com sete clubes diferentes. Nos 10 mais estão só times brasileiros. Os 12 primeiros são os 12 grandes clássicos do Brasil. América e Portuguesa tem mais convocados que o Barcelona, o primeiro estrangeiro, com 18. O segundo estrangeiro é o Milan, empatado com Roma e Real Madrid. Bangu e Porto tem 13 jogadores diferentes. O Paulistano, que nunca teve um departamento de futebol profissional e foi fundido ao AA Palmeiras em 1931 e deu origem ao São Paulo, tem 11 convocados, na 24ª posição, à frente do Bayern de Munique e Atlético de Madrid. Esses tem 10 convocados, junto com Sport e São Cristóvão. Vemos nisso o tanto que o tempo em que a polarização Rio-São Paulo era muito mais forte ainda causa discrepâncias, afinal, há muitos anos o Sport é um time de mais sucesso nacional muito evidentemente. O Sport também é o time